5 erros a evitar nos anúncios do Facebook em 2023

Erro nº 1 – Não usar o objetivo de conversões para vendas

Muitos marketers estão convencidos que quando se trata de vendas, as campanhas a utilizar para público frio (TOFU) devem ter como objetivo o alcance, o tráfego ou a interação até que o pixel tenha aprendizagem suficiente, e só depois passarem ao objectivo de vendas.
Contudo, na nossa opinião esta abordagem não é a mais adequada, porque no topo do funil estão pessoas com baixo potencial de compra, que apenas gostam de clicar e explorar, mas que acabam por não concretizar a compra (window shoppers).
Se queremos que o pixel saiba exatamente quem são os nossos clientes compradores, o nosso objectivo da campanha deve ser vendas e o evento de conversão a compra.

Erro nº 2 – Não testar público aberto

Essencialmente, um público-alvo aberto (broad audience) tem uma segmentação completamente aberta e tem como alvo toda a gente no Facebook.
Isto significa que não iremos segmentar o público por parâmetros de idade, género ou localização, por interesses, comportamentos ou por públicos semelhantes.
Testar a segmentação com o público aberto é recomendável, uma vez que o algoritmo da Meta está cada vez mais inteligente, e tornou-se bastante eficaz a perceber quem são os nossos clientes, além de ser ideal para escalar os criativos que estão a ter bom desempenho.

Erro nº 3 – Não otimizar a experiência pós-clique

Conseguir vender não depende apenas da qualidade do anúncio, mas também dos restantes touch points ao longo do percurso do cliente, nomeadamente a página de destino (landing page) do tráfego pago.
Na realidade, a landing page pode ser a diferença entre conseguir 4 vendas ou 12 vendas, através do mesmo anúncio.
A otimização da taxa de conversão (CRO) ajuda-nos a aumentar o número de conversões SEM pagar mais por anúncios para aumentar a quantidade de visitantes do site.

Erro nº 4 – Otimizar para as métricas erradas

Métricas como Custo por mil impressões (CPM), Custo por clique (CPC) e Taxa de cliques (CTR) não devem ser algo para o qual otimizar as campanhas. O que verificamos é que os anúncios com um desempenho menos bom têm naturalmente um CPM ou CPC elevados ou um CTR reduzido, mas não são só por si a razão para desligar esses anúncios.
Por exemplo, se a segmentação do público-alvo for aberta, o CTR será naturalmente mais baixo, pois menos pessoas vão estar interessadas no anúncio, pelo que não devemos otimizar as escolhas criativas com base no CTR.
Estas métricas devem ser utilizadas sobretudo como uma base comparativa em relação à sua média na conta.
Exemplos de métricas indicadas para otimização das campanhas são o CPA, portanto o custo por compra ou custo por lead.

Erro nº 5 – Não testar diferentes formatos e estratégias criativas

É bastante comum verificar que algumas contas se limitam a testar apenas um determinado formato criativo e apenas uma estratégia criativa.
Para ter uma estratégia criativa coesa é preciso testar diferentes tipos de formatos primários (vídeos, imagens, carrosséis, anúncios de coleção), de formatos secundários (como UGC, lista de benefícios, podcast clips, entre outros) e de mensagem a passar.
Esta abordagem permite perceber o tipo de criativos mais relevantes para o nosso público e que levam a uma maior taxa de conversão.

Esperamos que este artigo tenha fornecido insights valiosos para enriquecer a sua estratégia de marketing na Meta.
Gostaria de acrescentar a sua perspetiva sobre este assunto? Deixe um comentário!

Míriam Duarte
Digital Strategist

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *